UM DIA A ESPERA DE ME MASTURBAR

Não via a hora de chegar em casa para me masturbar. Contei os minutos para estar a sós com meu pênis, senti-lo duro em minhas mãos, pulsando por entre meus dedos. Sentir o saco pesado do leite guardado de ontem, batendo para um lado e para o outro. A pele quente, a cabeça vermelha e inchada, e de repente sentir o caldinho passando por toda a extensão do meu nervo duro e soltando uma baba transparente, que carrega consigo todo o sabor produzido pela ação de meu falo. Não via a hora de me entregar a masturbação, contemplar meu caralho duro, a representação perfeita de um Deus, Deus Phallus, que vive no imaginário de todo aquele que se curva a Príapo. Não via a hora de elevar meus pensamentos e sentir o corpo como se o todo fosse um pênis, ter nas minhas mãos aquele que passou o dia na minha mente. A cada ida ao banheiro, cada ajeitada na roupa, sentia como se ele dissesse 'masturbe-me'. Agora estamos aqui, eu e meu pênis. Ele duro, rígido. Eu bestializado, primitivo, entregue a ele e suas vontades. Não via a hora de honrar minha condição de masturbador, honrar meu 'nome' Jerker. Eu precisava muito estar me masturbando agora, e eu estou me masturbando agora. E não, não é um vício que me faz sofrer a espera da hora chegar. É amor, amor a meu pênis. É orgulho de ter a consciência que no meio das minhas pernas está aquele que tenho a maior devoção. Phallus está, no meio das minhas pernas, duro, inchado. E é com muito orgulho e amor que o masturbo, e agradeço a cada momento por ter um pênis.