BURRÃO NA PUNHETA

De repente, sem nem perceber, seu pau tá duro e você tá mexendo nele. Daí pensa "vou punhetar só um pouquinho", e quando se dá conta tá a mais de duas horas ordenhando a pica, segurando o gozo pra aproveitar mais. E você resolve parar, mas quando percebe, passou mais uma hora e você não parou. E nem quer parar mais. Não quer parar porque seu cérebro já saiu do comando, quem tá comandando você agora é seu pau. Seu pau comandando sua vontade, e você totalmente dominado por ele, achando que tem o poder de segurar a porra no saco, mas é ele duro que te impede de gozar, te impede de gozar pra ficar mais duro e você punhetar cada vez mais. E cada minuto que passa você fica mais focado no seu pau, cada minuto que passa seu pau fica mais duro, e você torna-se incapaz de tirar a mão dele. O tempo passa, o tempo passa com você caralhando essa rola rígida e brilhante de tanta baba, cada vez mais chegando ao ponto de retorno em menos tempo, cada vez mais próximo de gozar, mas ele, o caralho, tá fundo na sua mente, e não te deixa terminar. E passa mais uma hora. E mais uma. E você nem sabe a quantas horas está punhetando. Você nem percebe que está nuzão, com as pernas abertas e descendo a mão no seu caralho. Você mal sabe que está gemendo, com os olhos virando, respirando ofegante. Seu quarto tá fedendo a rola, suas mãos tem cheiro de pinto impregnado nelas, sua rola já tem até queijinho de baba formando em volta. Foda-se, você não percebe nada disso. De repente tudo a sua frente vai se afastando, você não vê mais nada, sua única visão é sua rola dura sendo espancada por sua mão. E você começa a gemer forte, começa a proferir sons estranhos, animalescos. Você olha pra sua rola, e quer ser ela. Você sente seu pau duro, e quer ele mais duro. Você cheira sua mão e quer esfregar o aroma da rola na sua cara. Você perdeu a noção de tudo. Depois de horas, você nem sabe mais quem é, só sabe que tem um pau e quer trabalhar infinitamente nele. Você respira pro seu pau, você vive pro seu pau. Você se enlouquece com seu pau. Você não é mais nada, seu cérebro apaga e você é apenas um punheteiro, um punheteiro burrão na punheta. Tá entregue, tá gemendo, tá burrão. Você tá no melhor estágio da vida de um homem, o estágio de ficar burrão na punheta.