Todos nós homens sabemos nos masturbar, é nossa natureza. Ninguém nunca precisa ensinar como se faz, nós mesmos, sozinhos, descobrimos a masturbação. Quando menos se espera, estamos nos tocando, sem nem saber o que é aquilo, mas estamos lá, nos masturbando. E somos a vida inteira assim, dificilmente um homem para de se masturbar em alguma fase da vida, mesmo que sua vida sexual seja intensa. Nós, homens, somos masturbadores por natureza. Porque a masturbação não é apenas para aliviar não, pelo contrário! Nós nos masturbamos porque somos homens, porque ver nosso pênis duro massageia nosso ego, e nos masturbamos para nos entregar ao próprio pênis. Sim, todo homem é um pouco falocentrista, todo homem manipula seu pênis pelo simples prazer de se masturbar, bater aquela punhetinha esperta, que não pode faltar. Nem precisamos de estímulo, nem precisamos estar com tesão, basta estar sem nada pra fazer e pensar "vou bater uma punheta", que logo o pênis fica duro e começamos a nos masturbar. Porque não é o estímulo visual que provoca a masturbação, é a masturbação que nos leva a procurar estímulos visuais para acompanhar na arte de acariciar o pênis. E a natureza soube moldar bem, todos nós somos masturbadores em excelência, nenhum homem é um masturbador mediano ou ruim, são anos de treinamento que nos leva ao grau máximo de perfeição na masturbação. É sem sombra de dúvidas a atividade que todo e qualquer homem desenvolve melhor, se masturbar. E com o tempo percebemos que a masturbação não é apenas um chacoalhar no pênis, não se resume a subir e descer a mão por ele. A masturbação é um ritual artístico, dotado de uma beleza plástica singular. Observe um homem se masturbando. Uma mão em torno do pênis, com movimentos de sobe e desce, ora rápidos, ora vagarosos. A outra mão a encontrar o corpo, as vezes segurando os mamilos, deslizando pelo pescoço, pelo peitoral, pelas pernas, ou ás vezes apenas segurando firmemente o saco. O pênis duro pulsando na mão, a cabeça inchada e cada vez mais vermelha, o corpo contorcendo, conectado em energia aquele simples movimento de sobe e desce. As pernas abertas, como se toda a luz do espetáculo voltasse para o protagonista, o pênis. Ele, duro, rígido, controlando sozinho uma obra de arte. A arte da natureza que, marota, deu ao homem a capacidade de se masturbar, a capacidade de elevar o corpo a um estado de puro êxtase. E o protagonista, claro, prepara sempre um gran finale. Um jato espesso, branco, leitoso, pula pra fora do pênis. Um jato não, vários jatos, um primeiro mais forte, intenso, e outros mais leves, diminuindo de intensidade até perder a força e simplesmente escorrer pelo pênis. E o homem se entrega a seu propósito, ter o corpo totalmente voltado as vontades de seu pênis. E olha para para ele, seu pênis, com orgulho, com sensação de dever cumprido, e dá aquela segurada, aquela acariciada, uma espremida final para tirar as últimas gotas de leite que ainda percorrem por dentro dele. Com sorriso no rosto, assina sua obra de arte, na certeza que, em breve, estará novamente exibindo seus dotes de artista. Porque se masturbar, é uma arte!
*série proposta pelo leitor e seguidor A., do Rio de Janeiro.
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