Uma vez que o homem converte-se ao falicismo, o desejo de seguir seus sacramentos torna-se maior. Ao contrário do que fora na Antiguidade e que muita gente pensa nos dias de hoje, o falicismo não é visto com um viés religioso (embora algumas vezes ainda possa ser), mas sim com viés filosófico. O homem falicista, ao contrário do falocentrista, não é um homem machista, e sim um homem que enxerga no pênis uma figura a ser cultuada. Aliás, todo homem é falicista em um certo nível. Mas vamos falar daqueles que assumiram o falicismo como uma filosofia de vida. Após passar pelo batismo (veja aqui) o homem é iniciado e passa a fazer parte da Ordem Fálica. Muitos homens optam por serem batizados diversas vezes, o que é permitido, já outros sentem a necessidade de avançar por outros sacramentos. O segundo sacramento falicista é a precumfirmação, que vem de precum, também conhecido por pré-semen ou pré-ejaculado, ou simplesmente a baba do pênis. O homem a passar por este sacramento chama-se precumfirmando, e somente um outro homem previamente precumfirmado pode atuar como sacerdote neste sacramento, ou seja, a auto-precumfirmação não é possível. Nu, o precumfirmando ajoelha-se, e o sacerdote, também nu, se aproxima, de pé. A frente do precumfirmando, o sacerdote manipula seu pênis lentamente, apenas para excitá-lo, de forma que ele comece a produzir baba. Quando a baba começar a aparecer na ponta da cabeça do pênis, o sacerdote então oferece "aceita o caldo deste pau babão?", o precumfirmando deve aceitar, e então o sacerdote lhe dá a baba. A entrega pode ser de duas formas: com os dedos o sacerdote recolhe a baba e passa nos lábios do precumfirmando, ou o próprio precumfirmando retira a baba da cabeça do pênis do sacerdote com a língua. Caso o precumfirmando também produza baba, pode oferecê-la ao sacerdote para que ele retire com as mãos. Feito isso, o sacerdote provoca a produção de mais baba e com os dedos esfrega sobre a cabeça do pênis do precumfirmando. Com a cabeça do pênis lubrificada pela baba, o precumfirmando é então masturbado pelo sacerdote, que seguirá com o rito até que esperma seja extraído. Após gozar, o sacerdote diz a ele que, a partir daquele momento, ele deixa de ser um precumfirmando e torna-se um homem precumfirmado. O ritual está concluído e caso deseje gozar, o sacerdote pode fazer isso com a ajuda do mais novo precumfirmado da Ordem. Agora, este homem pode ser sacerdote de outros homens, cedendo-lhes a baba de seu pênis para precumfirmá-los. Este não é um sacramento obrigatório dentro do falicismo (ao contrário do batismo), logo homens que não se sintam a vontade de fazê-lo podem fazer os outros sacramentos sem nenhuma objeção. Apesar do contato não ter viés sexual, alguns homens evitam a precumfirmação ou por serem heterossexuais ou por não quererem contato físico com outros homens. É perfeitamente entendível, porém o ato de aceitar a baba de outro pênis é uma das formas mais genuínas de adoração ao falo, e todo homem deveria encarar a situação como se fosse a baba de Phallus, o falo de Príapo. Pode-se experimentar da própria baba como um processo de preparação.
Texto adaptado de 'The Bible of Cock', volume 2
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