RELATO DO SEGUIDOR: "O MASTURBADOR DE MENDIGOS"

 "Sou de uma cidade de porte médio no interior de Minas, e nunca tive muita oportunidade por aqui. Pra começar sou feio, na verdade sou muito feio, e ninguém quer dar pra um cara tão feio. Com isso, como todo cara que não consegue comer ninguém, me tornei um grande punheteiro. Todo dia eu batia três ou quatro punhetas, na esperança de um dia trocar minha mão por uma bucetinha. O tempo passou e mulher nenhuma nunca me quis, então resolvi que podia ser até um cara mesmo, se quisesse me dar o cuzinho tava valendo. Mas eu nunca soube chegar em ninguém, e nenhum cara nunca quis chegar em mim. Certa vez, voltando pra casa de madrugada, parei numa linha de trem escura pra mijar e comecei a socar um punhetão. Não tinha ninguém na rua, era alta madrugada, então sentei na linha e mandei ver na rola como se estivesse em meu quarto. Estava delirando na punheta quando, de repente, vi um camarada se aproximando, fiquei apreensivo e guardei o pau, mas continuei ali. Quando ele chegou mais perto, vi se tratar de um morador de rua. Com medo, me levantei e fui saindo, quando ele disse "pode terminar sua punheta cara, só tô passando por aqui". Fiquei sem graça e ri na hora, falei que ia terminar em casa, mas ele insistiu, e disse "nós que é fudido vive é de punheta mesmo mano, bota esse pau pra fora e vamo falar de xota" e tirou seu pau pra fora e começou a bater. Mano, me deu um puta tesão, tirei meu pau e comecei a bater com ele. O cara contando as buceta que ele já tinha comido, e eu descendo na bronha. Quando, de repente, ele pegou meu pau e pediu pra eu bater pra ele também, resisti, disse que não, mas ele insistiu "ninguém vai saber cara, toca na minha que toco na sua". Peguei o pau dele e toquei o punhetão. Em poucos minutos, ele gozou, meu pau inchadão na mão dele rapidamente cuspiu leite também. Então ele me disse algo que me marcou "porra cara, nós somos fudido, difícil aparecer uma xota pra comer, tem que ficar na bronha mesmo, e uma outra mão pra ajudar é difícil cara. Nega punheta não". Aquilo me marcou, porra, ele me ajudou numa punheta, não custava eu ajudar. E estranhamente a partir daquele dia a vontade de comer uma xota ou um cuzinho passou, o que eu queria era bater com outro cara daqueles. Então comecei a frequentar locais onde era fácil encontrar mendigos e me masturbar ali. Nem sempre fui bem recebido, mas com experiência acabei sabendo bem onde ir, e alguns até sabem que tenho mão boa. Hoje tenho 30 anos, continuo feio, continuo virgem, e não quero mais mudar esse quadro. Sinto que fazer o bem tocando punheta pra esses moradores de rua me deixam com muito mais tesão do que se fosse comer alguém."

L., 30 anos, interior de MG