"Estou sempre procurando locais onde muitos homens estão se masturbando e sempre peço para que gozem em cima de mim. Minha maior vontade é estar numa roda de punheta onde todos despejam seu leite em cima de mim. Não quero chupar, transar, nada disso, quero apenas receber a porra de vários homens em cima de mim" - Esse foi o conteúdo que recebi por e-mail de um seguidor da cidade de Recife, e me inspirou a escrever sobre o assunto, o polêmico BANHO DE PORRA.
Para início de conversa, devemos sempre nos lembrar dos cuidados a fim de evitar a contaminação por IST (infecções sexualmente transmissíveis). Cuidados tomados, atenção redobrada, vamos direto ao assunto.
O banho de porra é um assunto polêmico inclusive entre masturbadores. Muitos de nós, quando entregues a punheta, deixam a gozada jorrar sobre o corpo, melando barriga, peito, e dependendo da pressão até o rosto. Todos nós já permitimos isso ao menos uma vez, e muitos de nós, a maioria, ainda faz isso. Ponto. Mas a polêmica vem quando a porra surge de outro.
Quando são dois masturbadores, tá rolando uma mão amiga, a gozada acontece e a mão do parceiro leva porra do outro. Ok. O problema para muitos surge quando a gozada sobre o outro é proposital. E por que problema? Conversando com algumas pessoas, vi e ouvi diversas opiniões. Uma delas diz respeito a humilhação: para alguns masturbadores, um homem gozar sobre seu peito, barriga, rosto (principalmente) soa como uma forma de humilhar aquele cara. Estranhamente, se a gozada for na perna, a humilhação não existe. Para outros, é só nojento mesmo. Vamos refletir sobre isso: claro que a gozada em outro pode ser sim uma forma de humilhação, mas nem sempre significa isso. Primeiro que os dois podem gozar um no corpo do outro. Segundo, para adoradores de Phallus, o pênis e seu líquido, o sêmen, são sagrados, e despejá-lo sobre outro é uma atitude de adoração e culto ao pênis.
Além do mais, envolve o tesão. O tesão do cara em jorrar seu leite sobre outro, e o tesão de ser lavado com o sêmen que não seja o seu (caso do amigo do e-mail). Estar envolvido na masturbação coletiva é estar em sintonia com o outro, entregue a sua punheta, mas também a punheta do outro. E dificilmente uma sessão coletiva termina com retenção de sêmen, esse é sempre jorrado. As vezes jorrado no chão, as vezes jorrado em um parceiro. E por que não, todos jorrando num único parceiro? O cara ali, deitado, esperando enquanto vários outros de pé preparam seu leite para jorrar. Humilhação? Submissão? Não, devoção ao pênis, ao sêmen, a masturbação.
Em algumas partes do mundo, o homem que recebe o banho de porra ao final de uma circle jerk é escolhido por sorteio, e é, para muitos, um momento de grande satisfação.
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