Bati um papo muito legal com um camarada meu que é seguidor do blog, que se identifica demais com o que aqui é postado. Confere aí:
BLOG: Fala meu amigo, se apresente pra galera te conhecer.
G.: sou G., tenho 41 anos de idade, moro no interior de Minas Gerais onde pouco se fala sobre o assunto masturbação.
BLOG: Fala pra gente, quando você se descobriu um masturbador?
G.: Desde sempre cara. Descobri a punheta bem novo, sozinho em casa mexendo no pau. Depois de um bom tempo eu descobri que aquilo podia ser uma forma de sentir prazer igual no sexo, e eu tinha em minha cabeça que o dia que fizesse sexo ia parar de tocar minha punheta. Com isso adiei o sexo por muito tempo. E mesmo depois que comecei a fazer sexo, nunca larguei minha masturbação. Ela está presente na minha vida em alta prioridade.
BLOG: Você me disse que bate todos os dias, várias vezes ao dia, mesmo estando doente. Por que várias ao dia ao invés de uma sessão longa?
G.: Cara, isso começou ainda na adolescência, aquela coisa de moleque que passa o dia no banheiro tocando punheta. Todo cara passa por isso, e com o tempo vai diminuindo, mas eu não diminuí, e hoje me masturbo como naquela época, todo o dia. As vezes vai mais. Desse jeito me sinto batendo punheta o dia todo, ao contrário de uma longa sessão, onde eu precisaria de um tempo legal pra descansar. Toda hora vou ao banheiro e dou uma brincada rápida, nem sempre acaba em gozo, mas dou uma gozada geralmente 3 vezes ao dia. Essa foi a forma que encontrei de me dedicar a uma coisa que eu gosto muito e que até pouco tempo atrás eu não imaginava que teriam outros como eu.
BLOG: Quando você começou a ter contato com outros masturbadores?
G.: Tem cerca de 5 anos. Num site de câmera ao vivo tinha um camarada se masturbando e trocamos ideia. Fiquei sem graça e perguntei que tipo de mulher ele curtia, então o cara me disse que só curtia se masturbar. Aquilo ali pra mim foi um grande divisor de águas na minha vida, pois existia uma outra pessoa como eu. E através dele conheci você (Circle) que é um punheteiro nato. E fui abrindo horizontes com outros punheteiros, conhecendo histórias e me identificando cada vez mais como um masturbador. Me libertei na verdade.
BLOG: Se libertou de que?
G.: Da obrigação de fazer sexo e da culpa por ter me viciado em masturbação.
BLOG: Vamos por partes, você ainda faz sexo?
G.: Eu fazia muito, mas por obrigação. Depois de conhecer essas pessoas eu diminuí bem a frequência. Desde que a pandemia começou eu nunca mais fiz sexo. Na verdade já não fazia cerca de 2 meses antes de começar. Tem mais de 1 ano e meio e não sinto falta. Aliás, não sinto falta de sexo mesmo depois de 1 ano e meio sem fazer, mas sinto falta de punheta se passar 3 horas sem mexer no pau.
BLOG: E quanto a culpa de se masturbar?
G.: Não existe mais, mas era tenso. Eu nunca me senti culpado por me masturbar, minha culpa era de ter me viciado, porque eu fiz isso de propósito. Eu me viciei na masturbação de propósito. As vezes eu não queria bater, mas pensava que bater é a coisa mais gostosa e batia assim mesmo. Bati muita punheta com pau mole por mais de 10 minutos até ele endurecer. Eu obrigava o meu pau a ficar duro pra me masturbar, até o dia que meu pau endurecia sozinho o dia todo. E eu tinha a necessidade de me masturbar. Então comecei a me culpar.
BLOG: Esse vício te atrapalha de alguma forma?
G.: De forma alguma. Trabalho, cumpro com minhas obrigações, tenho vida social. Quando quero me masturbar vou ao banheiro e bato 2 ou 3 minutinhos e volto ao trabalho, só pro pau ser um pouquinho saciado.
BLOG: Se arrepende?
G.: Jamais. Sou um punheteiro assumido e orgulhoso. Me arrependo de ter jogado tanta porra fazendo sexo, podia gastar nas minhas bronhas. Sexo é bom pra quem gosta. Não pra mim.
BLOG: Então você não gosta de sexo? Pretende virar solossexual?
G.: Detesto sexo. Nunca gostei, fazia por obrigação. Mulher pelada é bom no computador, adoro ver elas sendo fudida por uma rola enquanto eu fodo minha mão. Não sei quando poderei ser considerado solossexual, mas decidi que não farei mais sexo porque não gosto.
BLOG: pra terminar, deixe uma mensagem pros leitores do blog.
G.: Me descobrir e assumir como um masturbador punheteiro foi o que melhor pode acontecer na minha vida. Assumam o que são também, não se guardem por medo do que as outras pessoas vão pensar. Assuma-se masturbador, bissexual, heterossexual, homossexual, assuma-se o que você é. Se não quiser assumir pros outros, assuma pra você mesmo. Seja feliz com você mesmo, assim como eu sou hoje como um masturbador.
BLOG: cara obrigado pelo bate papo, boa sorte na sua caminhada e seja sempre bem vindo ao nosso blog. Não é fácil em uma sociedade tão sexualizada se assumir como um solossexual. Bem vindo ao grupo!
E aí, gostou do bate papo? Quer trocar uma ideia comigo também? Manda um e-mail pra rodadepun@gmail.com
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