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CONHECENDO OS MASTURBADORES

Essa é uma pesquisa para que possamos nos conhecer um pouco mais, saber mais sobre nossa irmandade de masturbadores. Prometo estar sempre co...

terça-feira, 9 de março de 2021

COMO ME TORNEI UM MASTURBADOR COMPULSIVO - PARTE 2

 ... E o tempo foi passando até que em uma punheta marota em um banheiro público um camarada puxou assunto comigo. Saímos dali e fui bem enfático com ele "amigo, não quero sexo, venho aqui apenas para bater uma punheta, mas não quero sexo". E ele me surpreendeu com "faço isso todos os dias, venho aqui tocar punheta, e apenas tocar punheta". Opa, acendeu uma luz, um cara igual a mim. E fizemos uma amizade e íamos a vários locais atrás de punheta, e nunca nos tocamos, apenas batíamos nossa punheta. Até que um dia ele criou coragem e perguntou "você transa muito?", eu ri e respondi "não". Então ele me disse o que eu queria escutar "só bato punheta, não faço sexo há muitos anos", foi o suficiente para me abrir e contar a verdade pra ele (tudo que contei na parte 1). Isso me fez bem, porque apesar de não querer sexo, eu não me achava normal por isso, e vi que sim, eu era normal. Depois dali conheci outros punheteiros, que começaram a se apresentar como masturbadores. E me senti mais completo sabendo que assim como eu outros homens não deixaram a punheta na adolescência. E todos os dias eu me masturbava, muito, com a certeza que era isso que eu queria. Pronto, havia desencanado de sexo. Das 4 tentativas de sexo, só me arrependo da que consegui meter por alguns minutos. Das outras que fiquei na mão lembro com tesão. 

Então, aos 26 anos, assumi a minha solossexualidade. E isso me permitiu encontrar outros caras para tocar punheta, e me permitiu receber, e também fazer, uma mão amiga. Não havia mais pressão de sexo, não precisava de me preocupar em ter alguém querendo sentar na minha rola. Isso nunca iria acontecer. E nunca aconteceu. Ser solossexual é uma entrega muito grande a si mesmo, uma conexão de sua mente com seu pau. Em um encontro sequer havia a possibilidade de alguém querer transar. E se o camarada chegava nessa intenção, logo sabia que o foco era a punheta, que ele estava ali somente para se masturbar comigo, nada mais. 

E me entreguei a solossexualidade. E minha mente abriu, abriu tanto, mas tanto, que eu decidi "vou fazer sexo todo dia". Isso mesmo, fazer sexo, meu sexo. Todos os dias eu me masturbava, não era mais punheta, era masturbação. Ficou intensa, cada vez mais intensa, até o dia que eu não tive tempo de me masturbar. E nesse dia eu fui dormir e fiquei rolando na cama, o sono não vinha. Fui ao banheiro, toquei uma rápida, gozei, e voltei pra cama. Minutos depois o pau estava duro. Fui ao banheiro, toquei ouro rápida, mais uma gozada. Outra tentativa frustrada de dormir. Toquei mais uma, saiu uma água rala apenas, e fui deitar. Merda, não dormia. Levantei as 6 da manhã de pau duro, saí pra pós graduação e o pau duro. Difícil concentrar. Fui pra casa depois do almoço e, quando vi, estava me masturbando. Nem percebi quando começou, só sei que estava ali, de pau na mão. E ali sim, deu certo. Me masturbei e o restante do dia foi tranquilo. E no dia seguinte, chegando em casa cansado, tentei novamente dormir. Em vão. Mas ali eu sabia, uma boa punheta resolveria, e assim foi feito. Uma masturbada boa, demorada, até a madrugada. Fui dormir as 3, acordei as 6. Sono? Não, satisfeito. E assim se passaram dias, semanas, meses... Até o dia que eu resolvi não mais fazer, e não deu certo, outra noite tensa, onde as 6 da manhã eu peguei meu caralho e o masturbei até as 10. E ele cuspiu o leite farto, mas deixou claro que aquela era a masturbada do dia anterior. Ainda teria mais, e a noite teve. E eu não conseguia mais ficar sem me masturbar. Me assustei e me abri com o amigo (o mesmo, fiel escudeiro até hoje). Lembro de suas palavras com perfeição "que orgulho de você". Cara, meu amigo se orgulhou de me ver viciado em masturbação, e isso deixou meu pau duro, e eu me masturbei novamente. E me masturbei por dias, semanas, meses...


2 comentários:

  1. Declaração emocionante! Desta vez não te vi apenas como uma pica, mas como um homem muito corajoso, capaz de reconhecer e exercer sua própria sexualidade. Parabéns.

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  2. Que história maravilhosa cara, que lindo vê você assumir seu vício como única forma de fazer sexo. Eu tmb estou assim viciado Compulsivo, só penso em Punheta, não sei fazer mais nada no sexo além de bater punheta. E só quero me afundar mais.

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