"Sou O., tenho 74 anos e sou um masturbador inveterado. Claro que a euforia e a potência não é a mesma da juventude, mas meu caralho nunca me decepcionou. Fui casado por 24 anos, me casei muito cedo, aos 18, e aos 42 anos me divorciei. Desde então me tornei um 'lobo solitário', sempre tive amigos, me socializava, me divertia, até encontrava algumas mulheres, mas não queria mais saber de me relacionar. O objetivo era sempre voltar para meu pequeno apartamento sozinho. E tem sido assim nos últimos 32 anos. Meu casamento, que me rendeu muitas alegrias, já não funcionava mais sexualmente. Eu me masturbava quase que diariamente, e me satisfazia, nunca precisei procurar outra mulher na rua. Com o divórcio, a mesma coisa, me satisfazia me masturbando. Até arrumava uma ou outra mulher de vez em quando, mas o que eu gostava mesmo era de me masturbar. E o tempo foi passando, a internet se tornando cada vez mais popular, e de repente eu não precisava mais de ter comigo uma mulher nua pra ver sua vagina molhada, eu podia ver isso pela tela do computador. Confesso que ficava pensativo, um homem com seus mais de 50 vendo pornografia com a vontade de um jovem, mas isso nunca me incomodou. me masturbar era melhor que fazer sexo. A idade foi avançando, os hormônios baixando, mas o pau sempre me respondeu bem, nunca me deixou na mão, ou melhor, sempre me deixou na mão, duro em minhas mãos. E com a internet me permiti conhecer outros mundos, além de mulheres nuas exibindo suas vaginas, conversava com outros caras com o pau na mão a procura de sexo. Eles sempre atrás de sexo, eu sempre me masturbando, e falar de sexo com esses caras me enchia, e enche, de tesão. Certa vez percebi uma coisa, eu não transava há um bom tempo, e comecei a puxar na memória a última noite de sexo. Estava em dezembro de 2004, e minha última trepada havia sido numa noite de inverno no ano anterior, junho ou julho de 2003, não lembro. Me assustei, como um homem poderia encerrar sua vida sexual com apenas 56 anos? Mas meu pau endureceu e não me deixou pensar muito a respeito. E fui, aos poucos, conhecendo outros homens iguais a mim, que viviam sexualmente apenas da masturbação, e isso era bom, pois a masturbação era o melhor que qualquer sexo que fiz na vida. Resolvi me entregar, lembro do dia, 24 de abril de 2005, um domingo, eu fiz o pacto comigo mesmo de me entregar sexualmente apenas a masturbação. E naquele dia eu pensei nos meus 24 anos de casado, quantas vezes transei e quantas masturbei. Minha vida sexual sempre foi tida por mim como um fracasso, mas na verdade nunca foi um fracasso, eu que me entreguei aos apelos da sociedade para viver uma vida que ela considera normal. minha vida masturbatória sempre foi um sucesso, eu já praticava edging mesmo antes de conhecer. Nasci pra masturbação. Hoje, aos 74 a nos encontro blogs como esse e fico feliz e emocionado de ver que alguns homens se libertam do sexo sem vontade e se entregam a masturbação cada vez mais cedo. Não, sexo não é ruim, mas é pra quem gosta. Tenho 3 filhos, o mais novo deles com 38 anos. Casou-se aos 25, separou-se aos 33. E nesses 5 anos nunca mais se interessou em casar ou namorar. Nunca perguntei da vida sexual dele, mas imagino o que está acontecendo. Mostrei a ele lubrificantes para se masturbar na internet e, para minha surpresa, ele não se espantou ou reprovou, pelo contrário, me perguntou se eu já tinha usado. Ri e falei que uma hora ia conversar com ele. E hoje, no dia que estou escrevendo, a conversa vai acontecer. Irei jantar com meu filho, e levarei um lubrificante para ele dos que mostrei na internet. Um homem de 74 anos não pode ter vergonha do que é, eu sou um masturbador (só uso essa palavra agora, aprendi com o blog) e contarei isso com orgulho a meu filho. Sinto que ele seguirá o mesmo caminho, mas como meu apoio será mais fácil. Só que isso é assunto para outro e-mail.
Prazer Jerk, eu sou o Senhor Masturbador."
Relato enviado por O., o Senhor Masturbador, de São Paulo