Depois de conhecer o templo, eu devorei o material informativo, em apenas 2 dias já tinha lido tudo (não se preocupem, irei compartilhar com vocês o conteúdo em postagens). Na postagem de ontem esqueci de dizer, mas falei para o sacerdote que mantinha o blog e inclusive mostrei a ele, acho que por isso ele talvez tenha sido tão solícito comigo. Mas, naquela semana, a única coisa que eu queria é que o domingo chegasse logo. E chegou. Saí as 3 da manhã de Ottawa, e cheguei pouco depois de 5 e meia a Boucheville. Antes das 6 horas eu estava chegando no sítio que contém o templo. Na entrada do sítio, somos recepcionados por um homem vestido com uma roupa tipo uma bata, e ele entregava aos autorizados um ticket para entrar no templo para o ritual da manhã, que começa pontualmente às 07:15 e vai até 11:15. Os demais, podem ficar no sítio, que possui uma estrutura satisfatória para os visitantes, com uma pequena cozinha caseira onde serve almoço entre 10:00 e 13:00 horas. Geralmente no período da manhã são os iniciados que frequentam, os que ainda não podem frequentar estes cultos chegam na parte da tarde, alguns até pro almoço, mas eu resolvi chegar logo ao amanhecer pra poder desfrutar de todo o momento. Os homens autorizados entravam no templo, deixavam suas roupas no armário e alguns subiam para o andar superior, enquanto outros saíam nus pelo sítio, indo inclusive na cozinha tomar uma água para o início do ritual. Na cozinha também servem chás no período da manhã, mas há uma regra entre os iniciados que 2 horas antes do culto matinal eles podem alimentar-se apenas com água, sendo outros alimentos permitidos após a primeira sessão, que dura cerca de 5 minutos. Enquanto o culto matinal acontecia fiquei andando pelo sítio, até com um certo tédio. Quando o ritual acabou, os iniciados foram saindo e indo em direção a cozinha para se alimentar, segui o fluxo e fui comer algo também. Confesso ter ficado envergonhado, pois estavam nus ou com sunga, enquanto eu estava vestido. Após almoçar alguns foram embora, mas muitos continuaram ali esperando o culto noturno. Por volta de 13 horas o sítio tornou a encher, com vários homens chegando para passar a tarde ali enquanto esperavam o culto noturno. E a partir desse momento, é impossível não ficar de pau duro. O sítio é tomado por homens se masturbando. Aliás, muitos nem querem ficar para o culto, vão ali apenas para se masturbar. Tirei minha calça e minha sunga, guardei na mochila, e fiquei andando pelo sítio de camisa e pau duro. Homens se masturbando em todo canto, em alguns locais uns grupos com masturbadores se divertindo juntos. Mas o que me chamou atenção foi uma fila formada por cerca de 10 caras, quando fui olhar eles se masturbavam de frente a um rapaz que estava ajoelhado esperando o esperma dos masturbadores. O sexo não é permitido nas imediações do templo, nem mesmo sexo oral, então o rapaz estava autorizado somente a esperar os masturbadores gozarem. Na hora exata eles avisavam, o rapaz abria a boca e os homens depositavam ali seu sêmen. O máximo que o rapaz podia fazer era lamber a gotinha final que fica presa na cabeça do pênis ao final da gozada. A fila nunca diminuía, saía um homem e logo chegava outro. O bebedor me disse que faz esse ritual todos os domingos há exatos 4 anos, e que nunca entrou no templo, fica nas imediações até o ritual noturno acabar, e quando tira um intervalo de descanso, há muita reclamação, pois muitos homens vão ali somente para dar um gozada, e ter uma boca disponível aumenta a vontade. Perguntei se ele não tinha medo de doenças, mas ele desconversou e resolvi não forçar o assunto. Ele insistiu para que eu desse a ele meu leite, mas eu recusei pois queria estar inteiro no ritual noturno. A maioria dos homens ali não são do vilarejo, o que torna todo o ambiente interessante pois são, antes de tudo, desconhecidos, logo não tem vergonha de tirar a roupa e se masturbar na frente dos outros. Quando ficam amigos, já são amigos de punheta, logo a vergonha não existe. O sítio é, definitivamente, um lugar de cultuar o pau. Durante todo o tempo seguranças, trajando apenas uma camisa identificando-os, circulam pelo local, garantindo que não haja sexo nas imediações do templo. Encontrei o sacerdote que me recepcionou e ele me disse que o sexo só é autorizado em rituais específicos, dentro do templo, no palco central, entre um iniciado e um sacerdote, uma vez no mês (o primeiro sábado do mês), em um ritual noturno apenas para convidados. No final do ano, no dia 30 de dezembro, há no templo uma noite de sexo entre todos os frequentadores, porém somente no palco central, e quem está fora do palco apenas pode olhar. Como não é minha praia, se algum dia frequentar um ritual desses ficarei apenas longe do palco. Continuei passeando pelo local e vendo os punheteiros se acabando, alguns gozando, outros em edging, e o camarada da fila coberto de porra, levando cada vez mais. Segundo o sacerdote, apesar de não entrar no templo, ele é batizado e iniciado, e se dedica a beber esperma de todos que querem.
Às 17 horas fui pegar o ticket autorizando a entrar no templo, pois o ritual noturno começa exatamente às 17:45. Peguei minha autorização, e me dirigi ao templo. Deixei minha mochila no armário e esperei a abertura do andar superior. Quando liberado, os 3 sacerdotes locais nos recepcionaram, e os novatos no templo, como eu, é recepcionado pelo sacerdote que será uma espécie de seu guru dali por diante. Aquele sacerdote que havia me recepcionado, me chamou e se apresentou, só ali descobri seu nome, Noah. Noah tem 38 anos, é filho de um falicista ainda praticante, Jayden, de 65 anos, que conheceu a arte do culto fálico no Butão ainda jovem, e criou seu filho dentro dos preceitos falicistas. Noah foi batizado aos 18 anos, e com 26 anos tornou-se sacerdote, estando há 12 anos nesta função. Está desde a fundação do templo, em 2013, junto de outros dois sacerdotes que chegaram depois. Seu pai, apesar de praticante, não é sacerdote, pois vive com sua esposa, fator limitante para exercer o sacerdócio, mas está todos os domingos de manhã nas reuniões, e as vezes no domingo a noite. Neste dia infelizmente não o conheci. Entre 17:45 e 18 horas há apenas uma conversa dos sacerdotes com os visitantes, onde eles oferecem a possibilidade do batismo aos que leram o material e estão preparados para isso. Quem aceitar, é sabatinado pelos sacerdotes e, caso aprovado, está pronto para ser batizado. Aceitei e fui aprovado. Junto de mim, outros 2 homens passariam pelo ritual, um morador da capital que já era frequentador do templo, mas nunca pensou em se batizar, e um turista alemão, dono de uma pau que mais parecia uma pedra de tão duro. Ele já tentara se batizar na semana anterior, mas fora impedido pois entrou na fila para gozar na boca do rapaz lá fora, e para o batismo o homem não pode ter gozado naquele dia. Eu estava pronto para entrar, de uma vez por todas, no mundo falicista.
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