"Tô de pau duraço brow". Com essa frase um punheteiro começa o papo com outro. Não tem oi, nem olá, nem bom dia, punheteiro se cumprimenta evidenciando o estado do seu pau. E, em 99% dos casos, a abordagem surte efeito, porque o outro logo ficará de pau duro também, e mandará a resposta "aqui também cara, pau durão". Porque ficar de pau duro é instinto. O homem pode estar com o pensamento mais distante possível, mas um simples gatilho o traz de volta a sua realidade, a realidade do pau duro. E nessa hora, seu alívio está em suas mãos, literalmente, não há nada que ele possa fazer a não ser se entregar a sua masculinidade, a punheta. Porque se o pau duro é instinto, a punheta também é. Neste momento que escrevo, meu pau tá duro. Quando você estiver lendo, o seu pau estará duro. Assim como eu e você, milhões de homens estão, nesse mesmo instante, de pau duro mundo afora. E a maioria de nós vai acabar do mesmo jeito, na punheta. Uns porque gostam, outros por necessidade, mas não importa, será ela, a punheta que salva um pau duro. É ela, a punheta, o maior símbolo de masculinidade que existe. Não importa a orientação sexual, não importa se você faz sexo ou não e, caso faça, qual parte do corpo usa nessa hora. O que importa é que você sempre terminará nela, na punheta.
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